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O funcionamento da pele depende não só do estado geral do organismo, mas também de hormonas, como as da tiroide. O que significa que os distúrbios da tiroide podem traduzir-se numa pele mais fria, seca e pálida, uma secura que pode ser de tal forma extrema que não existe transpiração, com as palmas das mãos e as plantas dos pés a ficarem espessas e secas.
Mas há outros potenciais efeitos, como o cabelo e couro cabeludo ásperos e secos, alterações na cor da pele, que se torna mais amarelada, unhas grossas e quebradiças ou dificuldade de cicatrização de feridas, entre outras. No entanto, a pele seca é mesmo o problema mais comum, que se agrava no inverno e à medida que as pessoas envelhecem.
Para lidar com a pele seca, a hidratação é essencial, mas há que ter cuidados na escolha do hidratante certo, o que passa por estar atento aos ingredientes do mesmo. Os produtos a usar devem ser suaves e, quando se trata de sabonetes e lavagem do corpo, quanto menos irritantes, melhor. A opção deve recair em produtos de limpeza suaves, sem perfume e que contenham emolientes.
Quanto aos banhos, estes devem ser curtos, já que os demorados não só secam a pele mais rapidamente, como podem aumentar o risco de outros problemas cutâneos. A Academia Americana de Dermatologia recomenda, por isso, banhos de cerca de cinco a 10 minutos, com água morna, não quente, e aconselha que, depois do duche, seque suavemente a pele com uma toalha e aplique imediatamente um hidratante.
Finalmente, se necessário, deve-se consultar um Dermatologista, que pode prescrever uma pomada ou creme capaz de ajudar.
