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O Impacto Psicológico das Doenças da Tiroide
21 Junho, 2023Nem só os adultos sofrem com problemas da tiroide. Também os mais pequenos podem ser diagnosticados com um destes distúrbios, o que vai implicar não só a existência de um tratamento, mas também de muito apoio dado pelos pais.
Um apoio que deve começar pelo diálogo. É importante incentivar as crianças a partilharem o que sentem e ouvir atentamente o que dizem para tentar perceber esses sentimentos, o que nem sempre pode significar falar. Por vezes, uma imagem vale mais do que mil palavras e, aqui, um desenho pode valer o mesmo. Por exemplo, desenhar caras felizes ou tristes para mostrar como se sentem.
Uma das soluções apresentadas pelos especialistas é a criação de um diário, onde a criança pode registar o que sente, o que comeu, como dormiu e o que fez, podendo também descrever como se sente.
Já que um problema na tiroide não deve ser um impeditivo para levar uma vida normal e ativa, os pais devem encorajar as crianças a aprender a viver com a sua condição, sem nunca esquecer a medicação e os conselhos do médico.
Para muitos pais pode ser uma tentação associar os sintomas apresentados pela criança aos distúrbios da tiroide, mas é um facto que os mais pequenos vão continuar a sofrer de doenças comuns, como constipações e infeções, pelo que não é aconselhável que se concentrem demasiado na tiroide. E há alterações que podem não significar mais do que aquilo que são, como as mudanças de humor, tão típicas da adolescência.
A escola deve ser informada sobre os problemas de saúde dos mais pequenos, uma vez que estes podem afetar a sua concentração, comportamento e capacidade de aprendizagem. De facto, o desempenho académico das crianças pode, por vezes, ser afetado pela sua doença, sendo necessário apoio extra para recuperar o atraso escolar, seja por ter faltado por motivo de doença ou devido a consultas.
As análises, que são, para quem tem distúrbios da tiroide, uma rotina, envolvem algo que as crianças (e muitos adultos) não costumam gostar: agulhas. Há formas, também aqui, de os ajudar, como sugerir que eles não olhem para a agulha, que respirem fundo, dar-lhes controlo sobre a situação, encorajando-os a dizer “Sim” ou “Pronto”, quando assim o estiverem, ou que contem até 10.
À medida que a criança cresce, esta deve ser encorajada a tornar-se responsável pela sua medicação e a ter consciência da importância de consultar um médico e da realização de check-ups regulares.