Perguntas e respostas sobre ansiedade e as doenças da tiroide
Quando a tiroide não funciona como deveria, isso pode manifestar-se de várias formas e uma delas pode ser a ansiedade, presente tanto no hipertiroidismo como no hipotiroidismo, ainda que possa ser mais frequente nas pessoas que vivem com uma tiroide hiperativa.
De tal forma que um estudo de caso, realizado em 2023, nos Estados Unidos, mostrou como o hipertiroidismo foi diagnosticado erradamente em algumas pessoas como perturbação de ansiedade generalizada, o que confirma a importância de verificar a função da tiroide quando os sintomas de ansiedade estão presentes.
Quais são os sintomas de ansiedade relacionados com a tiroide?
Estes sintomas podem variar de pessoa para pessoa, mas, de uma forma geral, a ansiedade pode manifestar-se através de sintomas físicos e mentais, como nervosismo persistente ou inquietação, aumento da frequência cardíaca ou palpitações, tremores, dificuldade em dormir (insónia), irritabilidade, alterações de humor, perda de peso involuntária, fadiga persistente, aumento do apetite, vontade de comer ou dificuldade de concentração.
Como se pode gerir a ansiedade associada à tiroide?
A gestão da ansiedade relacionada com a tiroide envolve sobretudo abordar o que está na sua origem, ou seja, a doença da tiroide que a provoca. Isso passa por um diagnóstico atempado e por um tratamento a partir de uma avaliação da função da tiroide, através de análises ao sangue e exames físicos, que pode fazer reduzir ou até mesmo eliminar os sintomas.
Quais as estratégias associadas à gestão da ansiedade?
Há, no entanto, formas de gerir os momentos de maior ansiedade, o que pode passar por:
– técnicas de relaxamento, através da realização de exercícios de respiração profunda, meditação e ioga;
– estilo de vida saudável, com prática de atividade física regular, que pode melhorar o humor e reduzir a ansiedade, assim como uma dieta equilibrada e rica em nutrientes.
– mindfulness, que significa aumentar a consciência do momento presente, no aqui e agora;
– grupos de apoio, com partilha de experiências;
– ajuda profissional, através de uma consulta com um especialista, que pode recomendar outras formas de gerir este problema.