Tiroide, a glândula do metabolismo
Há quem a associe ao aumento de peso ou pense em problemas oculares quando ouve o seu nome. De facto, o funcionamento da tiroide, uma pequena glândula em forma de borboleta localizada no pescoço, tem um impacto que vai muito além do seu tamanho. A sua função é a de produzir hormonas, conhecidas como hormonas da tiroide, libertadas no sangue e transportados para todos os tecidos do corpo. E para quê? Ajudar o corpo a usar a energia, a manter-se aquecido, a manter o cérebro, o coração, os músculos e outros órgãos a funcionar como devido.
A principal hormona da tiroide é a tiroxina, também conhecida como T4, porque contém quatro átomos de iodo. Para realizar o seu trabalho, a T4 é convertida em triiodotironina (T3). A quantidade de T4 produzida é controlada por outro hormona, esta produzida na glândula pituitária, localizada na base do cérebro, a que se deu o nome de hormona estimulante da tiroide (TSH).
Para avaliar a saúde da tiroide, há exames de sangue disponíveis e amplamente usados, que medem a quantidade destas hormonas. O teste de TSH, por exemplo, é a melhor forma de testar inicialmente a função tiroideia. Isto porque alterações nesta hormona podem servir como um “sistema de alerta precoce”. Um nível alto de TSH indica que a glândula da tiroide não está a produzir hormonas suficientes; já o oposto, ou seja, um nível baixo, costuma indicar que há um excesso de produção de hormonas. Na maioria das pessoas saudáveis, um valor normal de TSH significa que a tiroide está a funcionar como devia.
Fonte: Associação Americana da Tiroide