Noites muito quentes = noites mal dormidas: saiba o que pode mudar
5 Agosto, 2025
Chega ao fim do dia cansado? Por vezes, esquece-se do que vai fazer a seguir? E tem de recapitular tudo na sua cabeça? Não se consegue concentrar? Claro que todos estes sintomas podem ter outro diagnóstico ou até mesmo serem passageiros ou da idade. No entanto, apesar de não ser de fácil associação, o cansaço, o esquecimento e a falta de concentração podem ser sintomas de distúrbios da tiroide.
Um estudo recente determinou que o hipotiroidismo está frequentemente associado a decréscimos clínicos significativos no humor e na função cognitiva, especialmente na memória. No entanto, pode também estar presente noutros distúrbios da tiroide e até outras doenças.
Será brain fog?
Conhece o conceito brain fog (em português, névoa mental ou confusão mental)? Este termo refere-se a quando o funcionamento cognitivo está pior do que o habitual. Mas como se pode determinar se o doente sofre mesmo de brain fog? Existem dois testes de diagnóstico: relatos do doente e testes objetivos de desempenho cognitivo.
Num estudo recente, determinaram que os sintomas nos doentes com hipotiroidismo podem variar, mas incluem fadiga, esquecimento, sensação de sonolência, dificuldade de concentração, humor deprimido e dificuldades cognitivas na função executiva.
Por vezes, estes sintomas antecedem o diagnóstico de distúrbios da tiroide, nomeadamente de hipotiroidismo, mas também se podem manter durante toda a jornada de um doente com doenças da tiroide.
Estes sintomas prejudicam a qualidade de vida e ainda causam insatisfação com o tratamento em vigor. Para estas situações, os investigadores acreditam que a reabilitação cognitiva pode ser uma mais-valia para os doentes, que já se mostrou benéfica para outras condições médicas associadas ao brain fog.
O que fazer para melhorar o brain fog?
Esta névoa mental traz vários prejuízos para a sua qualidade de vida, pelo que os especialistas recomendam algumas práticas para melhorar esta confusão mental e os seus sintomas. São elas: repouso, ajustes na dosagem de reposição hormonal da tiroide e exercícios.
Ainda assim, a verdade é que estes sintomas não acontecem apenas nos doentes com distúrbios da tiroide, podendo ser também prevalente devido à quimioterapia, envelhecimento e menopausa, síndrome de taquicardia postural ortostática, síndrome da fadiga crónica, doença celíaca, entre outros.
Fontes:
