Apesar de afetar muito mais as mulheres do que os homens, também estes podem vir a sofrer de problemas na tiroide e, por isso, ser diagnosticados com um distúrbio nesta glândula pequena em tamanho, mas grande em importância!
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O que é que a tiroide, uma glândula que se situa na base do pescoço, pode ter a ver com problemas nos pés? Afinal, a distância que os separa não é suficiente para impedir o impacto desta pequena glândula em forma de borboleta. Isto porque o desequilíbrio na produção de hormonas que um distúrbio na tiroide pode causar tem reflexo um pouco por todo o corpo e os pés não são exceção.
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A relação entre tiroide e diabetes tem sido alvo de vários estudos, tendo a ciência encontrado, de facto, uma relação entre ambas, naquela que é uma via de dois caminhos: não só quem tem diabetes pode ter um risco aumentado de desenvolver problemas da tiroide, como também aqueles que têm o diagnóstico de distúrbios na pequena glândula situada na base do pescoço têm um risco acrescido de desenvolver síndrome metabólica ou diabetes tipo 2.
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Quem sofre com problemas da tiroide sabe bem que estes distúrbios se podem manifestar de formas muito diferentes e em zonas do corpo também muito distintas. E um desses sintomas são as dores musculares. De resto, a doença muscular, também conhecida como miopatia, pode surgir tanto na sequência uma tiroide hipoativa, o chamado Hipotiroidismo, ou hiperativa, o Hipertiroidismo. A boa notícia é que, em muitos casos, o tratamento das doenças da tiroide ajudam no alívio dos sintomas.
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O funcionamento da pele depende não só do estado geral do organismo, mas também de hormonas, como as da tiroide. O que significa que os distúrbios da tiroide podem traduzir-se numa pele mais fria, seca e pálida, uma secura que pode ser de tal forma extrema que não existe transpiração, com as palmas das mãos e as plantas dos pés a ficarem espessas e secas.
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Um novo estudo, desenvolvido por investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), mostra que mais de metade das pessoas com Doença de Graves, que é a causa mais comum de hipertiroidismo e que afeta uma em cada 200 pessoas, estimando-se que haja cerca de 50 mil casos em Portugal, têm maior probabilidade de desenvolver um cancro da tiroide do que a população geral.
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