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Publicado em 03 de Setembro de 2021 às 10:32 em Notícias | 0 comentários

O que significa ter um nódulo na tiroide

O que significa ter um nódulo na tiroide

São muitos os que, em Portugal, apresentam nódulos da tiroide, ou seja, “caroços” que surgem com frequência no interior desta glândula em forma de borboleta. Estima-se que cerca de 50% das mulheres apresentem nódulos ecográficos, ou seja, nódulos que são visíveis numa ecografia. Mas o que é que isto significa? Serão os nódulos sinónimo de cancro?

O nódulo é o termo usado para descrever o crescimento anormal de células na tiroide, mas não é sinónimo de cancro. A maioria é, de facto, benigna. Mas atenção, que isto não significa que não mereçam atenção, sendo essencial, na sua presença, a consulta com um especialista, que irá recomendar a realização de uma ecografia e de análises ao sangue. O objetivo? Determinar o nível das suas hormonas tiroideias, ou seja, se a tiroide está ou não a trabalhar como devia.

De causa principal desconhecida, os nódulos na tiroide são frequentes e mais comuns nas mulheres, aumentando de frequência com a idade e apresentam-se sob várias formas. E com aparelhos de ecografia mais sofisticados cada vez se encontram mais. Contudo, a grande maioria é de pequeno volume e sem problema. De facto, cerca de 90% são benignos.

Podem ser únicos, ou seja, nódulos solitários, que costumam ser benignos e até podem ser deixados sem tratamento, mas há casos em que surgem acompanhados, aquilo a que a medicina dá o nome de bócio multinodular. O que é importante é que, se detetar um inchaço no pescoço, consulte o seu médico. E, no caso do diagnóstico de um nódulo na tiroide, após a observação na ecografia, o especialista pode recomendar a realização de uma biopsia aspirativa ou apenas vigilância ecográfica.

Quanto ao tratamento, este depende do resultado dos exames. Aqui, a cirurgia pode ser também uma opção, no caso em que os nódulos são muito grandes e provocam compressão noutros órgãos ou quando não há certezas de que se trata de uma situação benigna.

Fontes: Sociedade Portuguesa de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo e British Thyroid Foundation e Thyroide Aware

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