Covid-19, as vacinas e as doenças da tiroide
A disseminação da Covid-19 trouxe consigo muitos receios, não só para aqueles que vivem sem problemas de saúde, mas sobretudo para quem tem uma doença diagnosticada, seja esta qual for.
Leia maisA disseminação da Covid-19 trouxe consigo muitos receios, não só para aqueles que vivem sem problemas de saúde, mas sobretudo para quem tem uma doença diagnosticada, seja esta qual for.
Leia maisSão cerca de 10% os que, em Portugal, sofrem de doenças da tiroide. Deste grupo, há uma que se destaca por ser a mais frequente: o hipotiroidismo. Mas afinal o que é, quais os seus sintomas e qual o impacto que este problema de saúde tem?
Leia maisO que é um AVC?
AVC é a sigla de acidente vascular cerebral. Este acidente é uma combinação de diferentes fenómenos que afetam a circulação cerebral. Assim sendo, estes fenómenos podem criar obstrução do fluxo sanguíneo (AVC isquémico) ou uma rutura de uma artéria intracraniana (AVC hemorrágico). Em Portugal, estima-se que ocorram 25 mil novos acidentes vasculares cerebrais por ano, o que se traduz numa média diária de 70 casos.
As doenças da tiroide têm impacto no desenvolvimento de um AVC?
Pensa-se haver um maior risco de AVC no hipotiroidismo não controlado. O hipotiroidismo subclínico severo, persistente – neste em pessoas com menos de 65 anos pois o benefício do tratamento do hipotiroidismo subclínico em pessoas de idade mais avançada tem de ser ponderado
Em 2015, o Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism apresentou um estudo em que analisa quais as vantagens do tratamento do hipotiroidismo subclínico em pessoas com menos de 65 anos.
Saiba mais em:
https://www.endocrino.org.br/copem-hipotireoidismo-e-avc/ |
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Leia maisMuitas vezes confundida com a preguiça, tristeza ou pessimismo, a depressão é uma doença séria. Provoca alterações profundas na forma como a realidade é compreendida e interpretada e causa um grande sofrimento ao doente. Esta doença altera a qualidade de vida de uma pessoa e daqueles que a rodeiam. No outono e no inverno estima-se que cerca de 10 % da população europeia seja afetada, especialmente pessoas que habitam em regiões em que as estações são mais rigorosas. Os principais sintomas de uma depressão são o humor depressivo, a alteração no padrão de sono, apatia, desinteresse, ansiedade sem motivo aparente, hipervalorização de problemas que anteriormente não eram experienciados da mesma forma, isolamento e alterações no apetite.
A depressão tem um comportamento distinto do hipotirodismo. O hipotiroidismo pode ter sintomas semelhantes a uma depressão, como o cansaço, oscilações no sono, aumento de peso, falta de iniciativa e humor deprimido, que são passíveis de correção com a introdução de terapêutica hormonal de substituição (levotiroxina). Os sintomas mais comuns do hipotiroidismo são: fraqueza, cansaço, rouquidão, aumento de peso, perda de cabelo, unhas frágeis, frio, obstipação, apatia, humor depressivo, alterações menstruais e diminuição da libido. O mais frequente é existir uma associação de dois ou mais sintomas. Em alguns dos casos, pode prevalecer apenas um sintoma. Como os sintomas são inespecíficos, o diagnóstico é muitas vezes tardio.
Aproveite este outono com o devido descanso, estabelecendo estratégias que ajudem no controlo do stress e, em caso de sintomas, consulte o seu médico.
Fontes:
Leia maisInúmeras doenças da tiroide apresentam uma etiologia autoimune. Dentro deste espólio clínico, incluem-se a Tiroidite Crónica Autoimune (ou de Hashimoto) e a Doença de Graves. Apesar de em Portugal a principal causa de hipotiroidismo ser a Tiroidite Crónica Autoimune, é a Doença de Graves que apresenta maiores riscos de saúde, em caso de pandemia. A sua principal característica é a presença, no nosso corpo, de uma substância anormal (TRAb), um anticorpo antirrecetor da TSH, cuja capacidade de hiperestimular a tiroide pode vir a provocar hipertiroidismo e atingimento ocular (exoftalmia e outras alterações). Quais são os principais riscos, então?
A parte do sistema imunológico que é responsável pelas doenças autoimunes não é a mesma que combate infeções virais, como a COVID-19. Ou seja, os doentes com a doença autoimune da tiroide não ficam imunocomprometidos. No entanto, as pessoas que sofrem de Doença de Graves e de atingimento ocular, que estiverem sob corticoterapia ou outros fármacos imunosupressor para a patologia ocular, encontram-se mais expostas ao risco de serem impactadas pela COVID-19.
É fundamental fazer o acompanhamento médico indicado pelo SNS e pela DGS, cumprir o isolamento voluntário e interromper transitoriamente a medicação, se esta for a indicação do médico.
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